Basso Santos Mota Jorge Alberto


Jorge Alberto Basso

Jorge Alberto Basso

parquememoria.org.ar

parquememoria.org.ar

Jorge Basso y otros brasileños exiliados en Chile

Jorge Basso y otros brasileños exiliados en Chile

Fecha Detención : 15-04-1976
Lugar Detención : Buenos Aires, Argentina


Fecha Nacimiento : 17-02-1951 Edad : 25

Actividad Política : Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR)
Actividad : Estudiante de Historia

Estado Civil e Hijos :
Nacionalidad : brasileña

Brasil
Argentina
POC (Partido Operário Comunista), Brasil
Operaciòn Condor


Relatos de Los Hechos

Fuente :Recibido por MemoriaViva de sus compañeros del MIR

Categoría : Antecedentes del Caso

JORGE ALBERTO BASSO
 
Nacio el 17 de febrero de 1951.
De padre argentino y madre brasileña, tenia la doble nationalidad.
Crecio en Porto Alegre. Alli formo parte de la dirección de la Unión Metropolitana de Estudiantes Secundarios de Porto Alegre, UMESPA 
Milito en POC (Partido Operário Comunista), fue uno de los miembros de la Coordinacion Regional Obrera (Coordinación Regional  Operária). Participo en la redaccion y distribucion del periodico « Resistencia Obrera » al mismo tiempo se puso que trabajaba en una industria metalurgica, para vivir en las condiciones de la clase obrera.
 
Perseguido en Brasil, se fue a Chile en el año 1971.
Alli ingreso a la Universidad de Chile a estudiar Historia en Instituto Pedagogico de Macul. Rapidamente se integro al MIR.
 
Para el golpe militar y siendo uno de los dirigentes del MIR en el sector de Lo Hermida, se encontro en la situacion de gran parte de los extrangeros en Chile: sospechosos de ser « extremistas » y en peligro. Jorge opto por partir hacia Argentina.
 
En Buenos Aires siguio militando en el MIR.
Para vivir trabajaba, como periodista con Luc Banheret, (periodista suizo que trabajaba para Radio Suiza Internacional). Vivia en un modesto hotel en el centro de B.Aires.
 
Jorge Alberto fue detenido el 15 de abril. 
El 15 de abril tambien fue detenido el periodista suizo Luc Banheret y el 29 de abril fue expulsado de Argentina (diario La Opinion 29 de abril 1976). Meses mas tarde L. Banheret dijo que no estuvo junto a Jorge Alberto.
 
Despues de su désaparion, llegaron algunas informaciones a su  familia diciendo Jorge Alberto habria sido visto en el penal de Rawson, en un centro de detenciones en Santa Fe, y en un centro llamado « la Rivera ».
Ninguna de estas informaciones pudo ser comprobada.
 
GESTIONES JUDICIALES Y/O ADMINISTRATIVAS
 
Jorge Alberto fue « apadrinado » por el Sindicato de Periodistas de Gran Bretaña, quien consiguio  visa de residencia para el, comprometiendose ademas pagarle el viaje y proportionnable trabajo en Gran Bretaña, todo ello con el objetivo de lograr su liberacion y salida del pais. El objetivo no fue logrado. Los militares dijeron que no estaba detenido.
 
La familia realizó múltiples gestiones en Argentina y en Brasil, diligencias tendientes a dar con su paradero.
 
El pedido de Habeas Corpus
Buenos Aires 13.01.1977
Al Juez de Turno
Juzgado de Instruccion
N°21 Dr. Grieben
Sec 163- Dr.Renzi
Tribunales 5° piso
 
Carta Direccionada al Ministro del Interior
Buenos Aires 24 de enero 1977
Expediente n°194.997 año 1977
 
Todas resultaron infructuosas; aún se desconoce la suerte final que corrió en manos de los organismo de seguridad.
 
Durante el mes de Abril, fueron detenidos y desaparecidos otros militantes del MIR, en Buenos Aires como Edgardo Enriquez Ezpinoza (hermano de Miguel Enriquez, y uno de los dirigentes maximos del MIR al momento de su detencion) y la joven brasileña Regina Marcondes, tambien militante del MIR.
 
Dado el hecho de que Jorge Alberto militaba en una organizacion chilena y que su trabajo militante se dirigia a Chile su désaparions entra en el cuadro de la operacion Condor.


Relatos de Los Hechos

Fuente :Memorial da Resistência, Sao Paolo

Categoría : Antecedentes del Caso

Biografia

Jorge Alberto Basso, nacionalidade argentina e brasileira, nasceu em 17 de fevereiro de 1951 na cidade de Buenos Aires, Argentina, de pai argentino, Jorge Victor Basso, e mãe brasileira, Sara Santos Mota Basso. Cresceu em Porto Alegre (RS), para onde sua família mudou-se em 1955, quando seu pai foi designado para servir no Consulado Argentino naquela cidade. Estudou no Colégio Estadual Júlio de Castilhos, com desempenho destacado. Nessa época, participava ativamente do movimento estudantil gaúcho, chegando a integrar a direção da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas de Porto Alegre – UMESPA. No Rio Grande do Sul, militou no Partido Operário Comunista (POC). Com o codinome Felipe (usou também os codinomes Camilo e Jorginho), integrava a Coordenação Regional Operária, que procurava organizar células de base do POC nas fábricas; chegou inclusive a entrar para uma fábrica metalúrgica na condição de operário. Perseguido pelos órgãos da repressão, indiciado em inquérito sobre o POC perante a 1ª Auditoria da 3ª Circunscrição Judiciária Militar e com prisão preventiva decretada em 22 de outubro de 1971, Jorge deixa o país rumo ao Chile. Lá, cursou História na Universidade do Chile – foi selecionado para uma bolsa de estudos concedida a “refugiados políticos” brasileiros pela World University Service (WUS) – e militou no Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR). Quando ocorre o golpe de estado de setembro de 1973 naquele país, refugia-se na Embaixada da Venezuela e de lá segue para a Argentina, onde mora seu avô paterno. Na capital argentina, trabalhou como jornalista até a data de seu desaparecimento, em 15 de abril de 1976. O governo argentino reconheceu oficialmente o desaparecimento de Jorge Alberto Basso por meio da Secretaria de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, que abriu o processo de nº 1.956 para apurar o caso. Seu nome foi incluído no relatório da Comissão Nacional sobre Desaparecimento de Pessoas (Conadep) naquele país. Há pouca informação sobre o que aconteceu a Jorge Alberto Basso, apesar das iniciativas de familiares, amigos e entidades, entre as quais o Comitê Brasileiro de Anistia, a Anistia Internacional, o Conselho de Direitos Humanos do RS, a Comissão Argentina de Direitos Humanos e outras, para elucidar as circunstâncias de seu desaparecimento e descobrir o seu paradeiro. Jorge Basso desapareceu em 15 de abril de 1976. Teria sido preso em um hotel no centro da capital argentina. Segundo o livro Direito à memória e à verdade, seu desaparecimento estaria vinculado à prisão, em Buenos Aires, do jornalista suíço Luc Banderet, à época correspondente da Rádio Suíça e do jornal Bund de Berna. Notícia publicada pelo jornal espanhol El País, em 7 de maio de 1976, informa que Luc Banderet foi acusado, em um comunicado oficial da Junta Militar argentina, “de haber establecido contacto con elementos subversivos y proporcionar a los medios de información europeos datos sobre la represión em el país”. Nos arquivos dos órgãos de informação brasileiros, foram localizados apenas registros sobre sua militância e situação judicial no Brasil. Nos arquivos da antiga Dirección de Inteligencia de la Policía de la Provincia de Buenos Aires (DIPBA), foi localizada ficha, datada de 22 de janeiro de 1974, do cidadão argentino e brasileiro Jorge Alberto Basso Santos Mota, militante do Partido Operário Comunista (POC) do Brasil. A ficha da DIPBA faz referência a uma “carpeta alfabetizada” relativa a Basso, documento que não foi localizado. Outros documentos, contidos no “Legajo de referencia personal nº 16.684” da DIPBA, informam, entre outras coisas, que o militante brasileiro viveu no Chile até o golpe de 11 de setembro de 1973, quando buscou asilo na Embaixada da Venezuela, em Santiago, e, em razão de sua cidadania argentina, foi levado com outros refugiados em 2 de novembro de 1973, em voo da Força Aérea argentina, à cidade de Paraná (Província de Entre Rios, Argentina). Em outros “Legajos” (Mesa DS Varios nº 14.646 e Mesa DS Varios nº 19.106) constam requerimentos de investigação do paradeiro de Basso, posteriores a seu desaparecimento.